quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Maioria das empresas acredita que as vendas fecharão 2011 em alta

A previsão das empresas brasileiras é positiva em relação aos resultados de 2011. É o que revela um levantamento realizado pela Amcham (Câmara Americana do Comércio), divulgado nesta terça-feira (4).
De acordo com os dados, 71% dos entrevistados acreditam que as vendas deste ano serão maiores do que as do ano passado. Já 20% apostam que haverá estabilidade e apenas 9% indicaram que haverá queda.
Sobre o lucro, 55% afirmaram que haverá crescimento, contra 15% que disseram que haverá baixa, na comparação com o ano anterior. Outro indicador analisado foi o número de funcionários. No total, 52% disseram que este ano fechará com crescimento, 38% estabilidade e 10% queda.

Motivos
Entre os fatores internos que influenciaram o desempenho das empresas é possível destacar a gestão (76%), as condições financeiras de investimentos e financiamento (58%) e a qualidade e inovação de serviços (46%).
Em relação ao mercado externo, os respondentes apontaram as mudanças nos hábitos de consumo (55%), aumento da concorrência/competitividade (49%) e aumento do poder aquisitivo (43%).

Expectativa para 2012
O estudo questionou ainda a expectativa dos empresários para o próximo ano. As previsões para 2012 são mais otimistas do que para 2011. No quesito de vendas, 77% esperam que as vendas sejam crescentes, contra 6% que esperam queda.
Em relação aos lucros, 68% esperam alta, 25% apostam em estabilidade e 6% em queda. Sobre o número de funcionários, 51% estimam alta, 42% apostam em estabilidade e 7% queda.
Sobre o foco de investimentos, 70% informaram que apostam em estratégias comerciais (canais de venda, promoção, ações); o marketing (lançamento de produtos, comunicação, feira e eventos) foi indicado por 52%; e Recursos Humanos (contratações, treinamentos e benefícios), com 51%.

Gargalos brasileiros
Por fim, a pesquisa perguntou ainda aos empresários quais são os maiores gargalos de competitividade do Brasil frente aos outros países. Para 65%, a carga tributária e a eficiência dos gastos/uso de recursos pelo governo está no topo da lista.
Em seguida aparecem infraestrutura (logística, energia, tecnologia da informação e Telecom), com 15%, e disponibilidade e qualificação de mão de obra, com 10%.

Metodologia
O estudo foi realizado entre os dias 20 e 27 de setembro deste ano. No total, foram feitas 231 entrevistas.

Fonte: InfoMoney

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