O estudo de Comércio Eletrônico na América Latina, feito pela AméricaEconomia
Intelligence e encomendado pela Visa, revelou que entre 2010 e 2011, o comércio
eletrônico cresceu 43% no Brasil, superando o valor total de US$ 25 bilhões, o
que representa mais da metade do total da América Latina. Este volume colocou o
Brasil, no posto de primeiro país latino-americano a conseguir que as vendas
online atingissem 1% do seu PIB.
Segundo o estudo, nos últimos dois anos, o Brasil e a América Latina
mostraram um significativo crescimento em vendas no e-commerce, devido a vários
fatores determinantes no comportamento de compra da população entre eles: maior
segurança e confiança no momento da compra, plataformas de negociação derivadas
de novos canais como o social commerce (comércio proveniente de plataformas
sociais), reformas governamentais que contribuíram para o incentivo ao
e-commerce, aumento do nível de bancarização, além de um maior uso dos meios de
pagamentos eletrônicos, como os cartões de crédito.
Em ordem percentual, os países da América Latina e do Caribe que apresentaram
maior participação, no total das compras de e-commerce são: Brasil, responsável
por 59,1% das vendas no comércio eletrônico, seguido pelo México, que registrou
14,2%. O Caribe contribuiu com 6,4%, Argentina com 6,2%, Chile (3,5%), Venezuela
(3,3%), América Central (2,4%), Colômbia (2%) e Peru (1,4%).
Quanto às tendências que contribuíram para a evolução acelerada em compras
online na região nos último dois anos, a AméricaEconomia Intelligence destaca:
Social commerce e o fenômeno dos cupons: a adoção das redes sociais na
América Latina permitiu a abertura de novos canais para a realização de
transações on-line. Canais de descontos com o uso dos cupons, que funcionam como
clubes de compras coletivas, estão transformando o comportamento dos
consumidores com estratégias inovadoras de negócios.
De acordo com o estudo, espera-se que a região experimente um crescimento de
26% no comércio eletrônico em 2012, e de 28,5%, em 2013. Da mesma forma,
espera-se que até 2015, a internet móvel gere uma maior atividade de compra, uma
vez que a penetração de smartphones deva chegar a 50%.
Fonte: Canal Executivo
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