Cada vez mais as empresas vem tratando como grande
diferencial de um colaborador a capacidade de organizar
bem o tempo de serviço, produzindo adequadamente
dentro dos horários de trabalho, evitando horas
extras e dando os retornos necessários.
"O ritmo alucinante das mudanças, a avalanche
de dados e informações, a pressão
do mercado para se produzir mais, com menor custo e
tempo possíveis, reforçam a necessidade
de gestão compartilhada e produtiva do tempo
para garantir lucratividade, empregos bons e estáveis
com qualidade devida", explica o diretor executivo
da Innovia Training & Consulting Ricardo Barbosa.
Porém, as dificuldades para um profissional
se adequar a esta demanda de mercado é muito
grande. O diretor da Innovia detalha pontos que potencializam
estas dificuldades:
Ausência de foco - O colaborador
acumula várias obrigações e deseja
resolver tudo ao mesmo tempo, o resultado é que
nenhuma das obrigações é feita;
Falta de concentração na tarefa
em execução - o colaborador leva
para empresa problemas pessoais, além de conversas
paralelas que faz com que o resultado fique prejudicado;
Ausência de planejamento - Não
sabendo se planejar ocorre confusão e não
se estabelece prioridades;
Acomodação que gera desmotivação
- Muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho
diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação
acomodação e desmotivação;
Procrastinação - deixar
tudo que se pode fazer hoje para o amanhã;
Refém de ferramentas tecnológicas
- as pessoas ficam apegadas ao celular e ao uso de e-mail
de forma errada (checar caixa de correspondência
toda hora).
Por outro lado Barbosa reforça que isso não
significa que o colaborador não tem direito de
descansar e que o chefe deve ser carrasco.
"O descanso é fundamental para que a pessoa
possa ser produtiva. Nenhum profissional é 100%
do seu tempo, temos que cada vez mais exercer o famoso
ócio criativo. Assim é necessário
construir relações balanceadas",
diz.
"Uma forma eficaz é utilizar o quadrante
do tempo, no qual você irá separar suas
atividades em: Crises (importante e urgente), Urgências
(urgente, mas não importante), Planejamento (importante,
mas não urgente) e Rotina (nem importante e nem
urgente)".
Segundo ele, a pessoa estabelecendo bem esta relação
com o tempo terá muito mais tempo para sua vida
pessoal, caindo por terra com o mito de que o colaborador
dedicado é o que só pensa no trabalho.
"Só pensar no trabalho não é
bom, pois afeta diretamente a nossa saúde, família
e qualidade de vida. Quando planejamos nossas atividades,
conseguiremos ser mais produtivos", alerta.
Veja as principais dicas para que um colaborador otimize
seu tempo:
Estabelecer prioridades;
Disciplinar reuniões;
Disciplinar horários para conversas;
Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos;
Classificar aquelas que são importantes e urgentes;
Evitar acumular funções que não sejam suas.
Disciplinar reuniões;
Disciplinar horários para conversas;
Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos;
Classificar aquelas que são importantes e urgentes;
Evitar acumular funções que não sejam suas.
Fonte: Canal Executivo
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