A empresa
catarinense Dudalina passou mais de 50 anos fabricando apenas camisas
masculinas. O foco tinha as suas vantagens e a marca conhecia a fundo seus
fornecedores e sua clientela. Mas o espaço que tinha para crescer era muito
menor.
Em 2010, a
presidente da empresa, Sônia Hess, fez uma pesquisa de mercado e percebeu que
estavam ignorando um público óbvio: o feminino. Cada vez mais mulheres estavam
comprando camisas e não havia nenhuma marca forte no Brasil. Isso fez com
que a empresa abrisse os olhos
para novas oportunidades. No ano passado, inaugurou a primeira loja no
exterior, em Milão, na Itália, onde só vende para mulheres. Só que para
conquistar esse novo público não adiantava a mesma estratégia que serviu para
os homens.
Antes, a
Dudalina vendia suas camisas em lojas multimarcas. Mas para vender a linha
feminina abriram lojas próprias. “As mulheres compram por impulso e tínhamos
que expor as camisas para atraí-las”, diz Sônia. A empresa já tem 69 lojas, que
vendem também as roupas masculinas.
Duas fábricas são mantidas apenas para fabricar a linha
feminina, que demanda uma gama maior de materiais e cores para acabamento.
Para chegar a um novo mercado é preciso ser notado
pelos consumidores. Por isso, a Dudalina preparou uma campanha de marketing
agressiva para divulgar o produto. Enviou, por exemplo, camisas para mulheres
de grande visibilidade, como as jornalistas Fátima Bernardes e Ana Paula
Padrão, que as usaram ao vivo na TV.
A variedade de tamanhos, estampas e tecidos se
multiplicam para atrair as mulheres. A linha feminina tem mais de 300 modelos
rotativos.
Fonte: Revista
Exame
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