Funcionários no Brasil indicam que seus supervisores diretos têm grande
influência na satisfação e participação no trabalho, de acordo com o Kelly
Global Workforce Index (KGWI). A pesquisa revelou que 59% dos respondentes
brasileiros acreditam que o gerente ou supervisor direto afetam
substancialmente a satisfação ou participação no trabalho.
Os mais recentes resultados do
Kelly Global Workforce Index (KGWI) também mostram que um pouco mais da metade
(55%) dos respondentes no Brasil que mudaram de emprego no ano passado estão
contentes nas suas novas funções.
A pesquisa analisou as respostas
de mais de 120.000 respondentes em 31 países, incluindo o Brasil.
Sergio Gomez, vice-presidente de
Operações na América Latina da Kelly Services, disse que os gerentes e
supervisores diretos têm um papel importante na influência da satisfação e
retenção do trabalho, mas muitos não entendem os avisos.
"A pesquisa revela que às
vezes os funcionários não deixam a empresa e sim os gerentes. O que os
funcionários estão dizendo é que eles querem que os gerentes sejam mais abertos
e expliquem melhor sua responsabilidades e expectativas", diz Gomez.
Quando perguntados sobre o que
seus gerentes e supervisores diretos poderiam fazer melhor (além do
salário/benefícios ou promoções), os funcionários citaram de forma mais
frequente a necessidade de mais oportunidades de treinamento (56%);
responsabilidades, metas e objetivos mais claros (44%); e comunicações mais
transparentes (42%).
O resultado da pesquisa no Brasil
também mostrou que:
Quase metade (48%) dos
trabalhadores se dedicam totalmente aos seus empregadores atuais.
O "trabalho mais
interessante ou desafiador" é identificado como o principal fator que faz
com que os funcionários se comprometam ou "participem" mais do
trabalho.
Mais de dois terços (68%) dizem
que buscam melhores oportunidades de trabalho ou analisam o mercado de trabalho
externo, mesmo quando estão contentes com o trabalho.
40% dizem que recomendariam seus
empregadores a um amigo ou colega como oportunidade de emprego, com
oportunidade de crescimento/avanço pessoal sendo o fator mais influente.
Gomez disse que existe claramente
uma parte substancial da força de trabalho não satisfeita com o trabalho e isto
indica a necessidade de gerentes que tenham uma abordagem proativa para lidar
com este descontentamento.
"Os gerentes que se
concentrarem em melhorar a comunicação e em oferecer melhores oportunidades
para desenvolvimento pessoal terão mais oportunidades de maximizar o
investimento no pessoal e nas habilidades".
Fonte: Canal Executivo
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