quinta-feira, 31 de outubro de 2013

7 passos para sempre causar uma boa primeira impressão

Segundo especialistas, trinta segundos é tudo o que temos para causar um impacto positivo nas pessoas logo de cara; veja 7 atitudes para que isso aconteça

Quanto tempo a “primeira impressão” leva para ser formatada pelo cérebro? Trinta segundos. Em alguns casos, até três minutos. O espaço de tempo é curto e o objetivo ambicioso: gerar empatia e convencer a pessoa do outro lado da conversa que vale a pena seguir mais alguns passos na sua direção.
“A primeira impressão é uma emoção, um sentimento psicológico que a gente deixa na mente das pessoas”, diz a consultora de etiqueta Romaly de Carvalho. “É a imagem formada deste primeiro momento que irá determinar o que pensam sobre nós: se passamos credibilidade, somos confiáveis ou não. Por isso, precisamos caprichar”.

A pressão é tanta que, segundo a especialista, 71% das vendas bem sucedidas são resultado direto do que o comprador achou do vendedor logo de cara.

Em alguns momentos, isso significa que você terá que fazer um planejamento para encarar o encontro. E isso pode demandar consciência das expectativas, estudo e até treino. “A gente confunde criatividade com improviso. Ter jogo de cintura não anula que você precisa se preparar”, diz Caroline Pfeiffer, diretora de marketing e vendas da LLH|DBM.


A mesma lógica vale para a vida profissional. Nunca se sabe quem você irá encontrar pelos corredores corporativos. “A roupa é um item importante de comunicação e não damos conta disso”, diz a especialista. Fique atento ao dress code da sua área de atuação e para os diferentes tipos de ambientes que você precisará circular.
Mas não só.


Na prática, isso significa que quem fala mais rápido tende a atropelar o discurso do outro, completar a frase e mergulhar em ansiedade. O outro grupo, por sai vez, entra em angustia diante de quem “vomita frases”, como diz Romaly. Com isso, “a comunicação não acontece”, afirma a especialista.


Caroline completa: O essencial é ser você e se interessar, de fato, em conhecer o outro. “O interesse genuíno no outro já é um bom caminho”, diz a especialista. 


“Quando a gente gerencia a nossa imagem, estamos cuidando de como os outros irão nos avaliar”, afirma a especialista. E não é necessário forçar a barra para ter uma boa reputação profissional. Veja algumas dicas sutis de como sempre causar um impacto positivo nas pessoas. 
1 Invista no conteúdo
“Não é preciso ser especialista, mas é preciso ter um bom entendimento do fluxo das coisas que acontecem a nossa volta”, afirma Romaly. Por isso, investir no conteúdo da mensagem que você transmitirá nas primeiras e demais impressões é essencial. 
A estratégia é simples: esteja por dentro do que acontece na sua área de atuação, mas não só. Acompanhe o noticiário, leia mais livros, participe de mais atividades culturais. Enfim, esteja aberto para aprender, sempre.
2 Vista-se para o destino 
Coco Chanel disse, certa vez, que não entendia como uma mulher poderia sair de casa sem se arrumar: “talvez este seja a o dia em que ela terá um encontro com o destino. E o melhor é estar o mais bonita possível para o destino”, completou. 
3 Esbanje simpatia – mesmo com a timidez
Para os introvertidos, espantar a timidez em um primeiro contato pode parecer algo impossível. Mas não é. Basta mirar os olhos do outro e sorrir. “O sorriso informa que você aceita o outro. Quanto a gente não sorri e não fazemos contato visual revelamos que não estamos interessados”, diz Romaly. 
4 Entre no ritmo 
Quer conquistar empatia logo de cara? Adapte o ritmo da sua fala ao da pessoa do outro lado da conversa. “Algumas pessoas processam a informação mais rápido, outros, de uma forma mais lenta. Cada um tem uma característica psicológica”, diz a consultora de etiqueta. 
5 Fale menos
Por isso, uma premissa básica para que a comunicação, de fato, aconteça é deixar o outro também falar. O fato que é, na tentativa alucinada de conquistar o olhar (neste caso, profissional do outro), a gente fala, fala e fala. Provamos por A mais B que não iremos frustrar expectativas. E, no fim, não abrimos espaço para que o outro se expresse – muito menos para checar qual é o feedback dele. 
“Precisamos dosar o quanto ouvir e o quanto falar. Não é por acaso que temos duas orelhas e uma boca”, brinca Caroline. “Talvez a gente devesse usar nesta proporção”. 
6 Seja bem educado (em todas ocasiões)
Boa educação é essencial e jamais deve estar restrita ao círculo que você tem interesse. “Não cabe mais a diferenciação entre as pessoas. Não adianta ser cortês na reunião e tratar mal o manobrista”, afirma a especialista da LLH|DBM. 
7  Não forçar a barra já é meio caminho andado
A lista de dicas anteriores podem até assustar e dar a impressão de que, para conquistar o encanto alheio, você precisa encenar um outro tipo de personalidade. Ao contrário:  quanto mais autêntico, melhor. “É preciso deixar a nossa personalidade fluir”, diz Romaly. 
Fonte: Revista Exame, por Talita Abrantes

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sua carreira representa seus valores e crenças?

É comum que profissionais tomem suas decisões de carreira baseados apenas em contingências externas. Entretanto, estas contingências mudam e, se cada um não levar em consideração seus próprios valores, crenças e objetivos de vida antes de fazer suas escolhas, possivelmente ocorrerão insatisfações durante sua trajetória.
Objetivos de vida sofrem influências à medida que se vivenciam novas experiências e é natural que seja assim. Aos 25 anos pode ser importante ter um título pomposo e um cargo em uma companhia moderna. Aos 40, esse desejo pode dar espaço à vontade de estar mais tempo com a família ou ter uma segunda carreira como professor. Prioridades mudam ao longo da vida, mas valores e crenças não, pois compõem a essência de cada um de nós.
Há muitos anos, pesquiso tendências de carreira e mercado de trabalho. Para mim, é cristalino: os profissionais de hoje têm muito mais clareza sobre seus valores e crenças do que há dez anos. Esse movimento positivo está visivelmente refletido nas escolhas das empresas em que almejam trabalhar.
Prova disso é que 69% dos jovens participantes de uma pesquisa realizada pelas consultorias Cia de Talentos e Nextview People afirmam conhecer os valores e crenças das empresas em que sonham trabalhar. E mais, sabem dizer, inclusive, quais são eles: crescimento e desenvolvimento profissional, valorização de pessoas, respeito, ética, honestidade, credibilidade, solidez, foco no cliente, inovação, criatividade e sustentabilidade.
E você, o que me diz? Sabe também listar, assim de “bate e pronto”, quais são seus valores e crenças? Quais são os princípios de que não abre mão? Deveria!
Se você não levá-los em conta ao fazer suas escolhas profissionais, certamente irá ter alguma frustração. E não estou dizendo isso por dizer. Ao acompanhar jovens e executivos em diferentes momentos nesses longos anos de estrada, tive a sorte e o privilégio de aprender muito. E uma das coisas que mais me marcou foi o quanto negligenciar de alguma forma aquilo que verdadeiramente importa para nós, pode trazer consequências.
Para que você possa fazer uma lista de conquistas, metas e aprendizados no futuro, leve sempre seus valores consigo. Se não embarcá-los em suas decisões, sem dúvidas terá outra lista nas mãos – a de frustrações. Pense nisso!
Fonte: Exame, por Sofia Esteves

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

7 métricas para controlar as vendas do seu negócio

Especialista em vendas afirma que todo pequeno empresário precisa ter indicadores de resultados para ter o controle da equipe de vendas
“O que não pode ser medido não pode ser controlado e, consequentemente, não pode ser melhorado”. Esta é uma velha máxima do mundo das vendas que se faz verdadeira até os dias de hoje. Todo profissional do ramo deve entender que os indicadores de resultados são um dos quatro pilares das vendas, pois a partir deles os “gaps” podem ser identificados e corrigidos.
A métrica mais utilizada é o chamado índice de conversão, que mapeia a relação entre o número de contatos feitos pelo vendedor e os negócios fechados, mas ela não é suficiente para localizar onde os problemas, de fato, estão, quando os resultados não são satisfatórios.
Este fato, no entanto, não quer dizer que os indicadores precisem ser algo muito complexo. Com a utilização de apenas sete deles, o vendedor ou gestor já consegue ter pleno controle do desempenho individual e de toda a equipe. Se analisarmos os índices e as planilhas mais extensas de qualquer empresa, veremos que tudo está baseado nessas métricas. São elas:
1. Meta bem definida
Por incrível que pareça, muitos profissionais de vendas não sabem ou não recebem a informação de seus gestores sobre qual sua meta quantitativa. Ou seja, para iniciar qualquer período de trabalho, o vendedor precisa ter bem claros quantos negócios precisa fechar e quanto de dinheiro precisa trazer à empresa.
2. Ticket médio
Este é um índice mais elaborado, mas não difícil de ser posto em prática. Ele aponta quanto de dinheiro, em média, o vendedor traz à empresa por negócio fechado e identifica que alguns profissionais têm mais ou menos habilidade para atuar em determinado estilo de venda ou “mix de produto”. Para se calcular o ticket médio de um vendedor, basta dividir a quantidade de receita que ele trouxe pelo número de negócios ou pedidos fechados no mesmo período.
3. Prospecção
Nada mais é que a quantidade de contatos iniciados pelo vendedor que podem virar uma negociação fechada. Essa métrica aponta quanto de esforço o profissional faz para trazer negócios à empresa, sejam eles por meio de clientes novos ou antigos.
4. Nível de oportunidades encontradas
Um vendedor realiza, por exemplo, dez visitas durante certo período, mas em três delas ele não encontra a pessoa responsável, a reunião é adiada de última hora ou mesmo o cliente esperava ouvir sobre outro serviço. Com a utilização desse índice, o vendedor conclui, portanto, que suas visitas renderam sete oportunidades de negócio.
5. Propostas
Depois de encontrar as oportunidades, o vendedor as formaliza em cinco propostas. Mas por que ele não formalizou as sete oportunidades? Esta é uma pergunta muito feita por profissionais amadores e iniciantes. Na verdade, o vendedor maduro consegue identificar quando não há a possibilidade de fechar o negócio, quando o cliente não é potencial, e não dedica seu tempo para fazer uma proposta.
6. Negócios prováveis
São as propostas que apontam boas chances de o negócio ser fechado. Essa métrica aponta quando o cliente também demonstra interesse pela compra, quando o negócio se torna interessante para os dois lados;
7. Negócios fechados
O fundo do funil das vendas é o negócio fechado. Quando o vendedor segue esses passos, respeita a indicação de cada métrica, a tendência é que bons acordos sejam obtidos e as metas sejam batidas.
Fonte: Revista PME, por Mário Rodrigues

terça-feira, 22 de outubro de 2013

6 dicas para um fluxo de caixa eficaz

Saiba como fazer do fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia
Aquelas empresas que decidem adotar o fluxo de caixa no seu dia a dia, geralmente o tem mais como um instrumento de acompanhamento dos pagamentos e recebimentos no curto prazo do que como um instrumento de gestão.
Um fluxo de caixa eficiente, além de considerar as saídas de caixa, seja para as despesas do dia a dia, seja para realização dos investimentos, aquisição de ativos, estoques, contratação de pessoas, entradas de caixa etc., deve estar alinhado com o Orçamento e o Plano de Negócios da empresa, e contemplar uma visão de médio e longo prazo.
Aqui vão algumas dicas para a elaboração de um fluxo de caixa eficaz:
Inventário. Faça um levantamento de todas suas despesas e receitas, atuais e futuras, planos de investimento e expansão, preferencialmente alinhado com seu Plano de Negócios, e os organize por natureza: operacional, não operacional e investimentos.
Horizonte. O ideal é que o Fluxo de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da Empresa. Geralmente este ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham com encomenda ou por safra, por exemplo, devem considerar o tempo médio da encomenda ou safra como seu ciclo operacional.
Detalhamento. Geralmente, para o primeiro ciclo operacional, é feito um nível de abertura das despesas, receitas e investimentos bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte definido pelo Orçamento e Plano de Negócios, geralmente de 3 a 5 anos, estes itens são agrupados.
Atualização. Assim como todos os outros instrumentos de gestão, Orçamento e Plano de Negócios, o fluxo de caixa deve ser atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional deve ser atualizado mensalmente, enquanto que para os demais períodos, a atualização deve ser efetuada concomitantemente à revisão do Orçamento e Plano de Negócios.
Conservadorismo. Evite otimismo nas previsões das entradas e receitas. Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas.
Acompanhamento. Antecipe-se a eventos operacionais que impactam o seu fluxo de caixa, atraso na inauguração de uma nova linha de produção, perda de um cliente, para que você possa atuar de forma pró ativa no seu fluxo de pagamentos. Desta forma, você poderá negociar com alguns fornecedores a postergação de vencimentos, ou mesmo a contratação de um empréstimo com taxas de juros mais atrativas do que ficar com a conta negativa no banco.
E lembre-se, tenha no fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia. 
Fonte: Revista PME, por Paulo Sérgio Dortas

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O segredo das empresas duráveis

São muitas as histórias de empreendedores que contam como tudo aconteceu e revelam se o negócio foi iniciado por oportunidade ou necessidade. O fato em comum é que o sucesso foi alcançado independentemente do motivo pelo qual foi iniciado.

Muitos desses casos acabam contradizendo quem entende que para dar certo, um negócio deve nascer de forma estruturada, pensada, planejada, projetada, que é essencial gostar do que se faz e tantas outras coisas.

Independentemente do motivo pelo qual as empresas foram iniciadas, é recomendável definir o quanto antes se seus proprietários visam apenas suprir suas necessidades pessoais através da empresa ou se há um objetivo maior que considera a busca da perpetuação do negócio. Essa definição com certeza é uma das mais importantes que uma pessoa deve fazer durante sua trajetória como empresário. E quanto antes, melhor.

A partir dela várias decisões de caráter estratégico poderão ser tomadas levando-a em consideração. E quanto mais cedo ocorrer melhor, pois criará as condições ideais para que os planos e ações da empresa sejam executados dentro dos parâmetros criados a partir da definição.

Pesquisas revelam que em média a duração das empresas brasileiras é de 37 anos. Este número é baixo por tratar-se exatamente de entidades que por natureza nascem sem prazo para terminar. O dado em si não permite saber quais foram encerradas conforme os planos do dono ou pelas dificuldades de se manter no mercado.

Mesmo com a limitação da informação, muitas das que tinham planos para durar não alcançaram o objetivo pela dificuldade e demora do proprietário na definição sobre a finalidade da empresa sob seu comando, o que impediu que algumas decisões sobre assuntos vitais para a empresa fossem tomadas na hora certa ou levou a erros irreversíveis devido às decisões não terem aderência com o real objetivo da empresa.

Nas organizações em que há uma clara definição e compreensão do motivo da existência dela, mesmo que fique restrita ao dono, o ambiente fica mais favorável ao funcionamento de um processo de tomada de decisão e até de um modelo de gestão que elimina naturalmente alternativas conflitantes com os objetivos, o que otimiza o tempo necessário nas decisões, possibilita o uso da transparência em todos os níveis operacionais e minimiza o risco de escolhas erradas.

Em algum momento a empresa vai ter que lidar com questões de natureza estratégica comuns a todas as outras empresas. As que lidam melhor com elas são as que os proprietários já definiram o que espera dela. Veja algumas dessas questões cruciais:

Natureza Jurídica (S/A aberta, S/A fechada, Ltda, Individual, outras) - O tipo vigente determina as possíveis fontes de financiamento, a divisão do poder dentro da empresa, a quem a responsabilidade sobre as obrigações contraídas em nome da empresa deve ser atribuída e quem pode ser remunerado através da distribuição de resultados.

Composição do quadro societário - Acrescentar outras pessoas no quadro societário da empresa pode significar uma mudança na relação com colaboradores-chave, buscando obter um novo tipo de envolvimento e comprometimento deles em troca de uma remuneração mais justa.

Fontes de financiamento - Além do próprio caixa da empresa, o número de possibilidade de fontes de financiamento pode ser ampliado pela adequação da natureza jurídica e composição do quadro societário, criando a possibilidade de obtenção de recursos a um custo financeiro menor que os das linhas de créditos oferecidas pelos bancos.

Distribuição de resultados - Isso pode significar uma injeção de ânimo nos colaboradores-chave com um custo tributário muito inferior que o decorrente do pagamento de autos salários. A decisão de reter os talentos e também atrair novos passa pela implantação de um sistema em que todos confiam e consideram justo  deve estar alinhada com o planejamento estratégico da empresa que se estende no longo prazo.

Política de recursos humanos - A implantação de mecanismos que visam melhorar a relação da empresa com seus colaboradores é um investimento que traz retorno e faz sentido se estiver atrelado com o planejamento estratégico da empresa que se estende no longo prazo. A decisão de atrair para a empresa profissionais experientes do mercado visando aumentar o nível de competitividade decorre da expectativa dela ficar durante muito tempo no mercado.

Decisão de investimentos voltados para o crescimento - O investimento em pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, ampliação das instalações, máquinas novas e tecnologia de ponta só faz sentido quando o negócio justifica a realização e se busca a perpetuação da empresa.

Essas questões não estão relacionadas diretamente ao negócio explorado pela empresa, mas se não forem devidamente tratadas no momento certo e não guardarem relação com os anseios dos proprietários podem interferir diretamente no alcance do sucesso.

Em suma, uma empresa pode ter data para terminar e existir para atender primeiramente as necessidades pessoais do seu proprietário, mas é preciso que exista transparência, que esses parâmetros direcionem os planos e decisões para que todos os outros interessados saibam que estão diante de um empresa que não foi feita para durar.

Fonte: B2B Magazine, por Vagner Miranda

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Seis reflexões para conquistar a adesão da equipe

Diante de novo projeto, um dos grandes desafios comentados pelos executivos é o de conseguir a adesão e a integração da equipe. Quem tem cargo de chefia, precisa aprender a conduzir pelo exemplo e contribuir com o potencial dos liderados. Como conseguir isso? O coach e diretor do Instituto Internacional de Coaching (InCoaching), Jairo Mancilha, fornece a seguir algumas reflexões sobre como conquistar o grupo para atingir – e até superar - as expectativas.

1 - Vista a camisa do projeto primeiro – A adesão ao projeto deve ser algo natural, sem imposições. Neste aspecto, vale buscar mecanismos para servir de modelo de forma autêntica e sem precisar verbalizar isso. O brilho nos olhos ao falar sobre os temas relacionados a ele precisa contagiar os demais. Se o grupo necessitar fazer hora-extra para atingir o objetivo almejado, o líder precisará também colocar a mão na massa, oferecendo todo o suporte para que finalizem a tarefa em tempo hábil.

2 - Opiniões diversas facilitam o encontro de soluções eficazes – É estratégico poder contar com a diversidade de pessoas na busca por melhores soluções. Cada um traz uma ideia, de acordo com a sua experiência, e enriquece consideravelmente as percepções de todos os envolvidos, porque toda informação soma-se a outra e surgem possibilidades inusitadas e promissoras. Os resultados ficam mais surpreendentes do que se alguém estivesse pensando sozinho. Por fim, diante de todas as sugestões, o líder precisará assumir a responsabilidade de definir o que será feito, com quem, como e quando.

3 - Delegue funções e esteja acessível – Os papeis devem ser distribuídos de acordo com as competências de cada membro da equipe, portanto é essencial que elas estejam bem mapeadas. Vale estar atento para não sobrecarregar quem é ágil e eficiente, ou deixar sem atividades quem é mais lento e acomodado. Deve prevalecer a meritocracia, sempre. A todo o tempo torna-se essencial saber orquestrar essa divisão, e ajustar o que for necessário para que as funções fiquem bem distribuídas e equilibradas. Acompanhe o andamento de cada etapa de perto, estando o mais acessível possível para cada integrante.

4 - Saiba gerenciar as divergências – É comum e desejável que se tenha opiniões diferentes no grupo, para enriquecê-lo. O que não pode haver é falta de respeito, puxada de tapete ou vitimização, que podem comprometer o êxito do projeto. Aprenda a lidar com possíveis desentendimentos entre os participantes e jamais assista de forma passiva. Coloque-se no lugar de cada um e busque conversar individualmente com eles para identificar a intenção positiva dos envolvidos. Quando se deixa o tempo passar sem intervenções, o mal estar e a agressividade podem crescer, e chegar a se propagar como um câncer incontrolável. Busque a integração de todos, assim que assumir a liderança do projeto, informando a importância do respeito mútuo, da ética e da cortesia. E cabe ao líder ser congruente.

5 - Contribua com o potencial de cada integrante – O progresso e o nível de desafios apresentados devem ser medidos constantemente para tornar cada funcionário instigado a ir além do básico. Trabalhos minuciosos e burocráticos fazem parte de toda carreira e precisam ser executados também. Mas cabe ao líder ter sensibilidade para oferecer oportunidades para cada integrante desenvolver seu potencial e ampliar consideravelmente seu campo de possibilidades. Antes de tudo, cabe avaliar a competência técnica e comportamental apropriada para que o desafio seja real e proporcional. Facilite as vivências e reflexões de cada um da sua equipe, para que juntos possam atingir os resultados desejados.

6 – Novos resultados demandam novas atitudes – Algumas pessoas têm resistência em lidar com o novo, mas para conseguir novos resultados é necessário contar com um leque de conhecimentos e vontade para agir de forma diferente. As crenças limitantes devem ser conhecidas e superadas. Cada pessoa carrega padrões de comportamento que faziam sentido em outras épocas da vida, mas que continua a reproduzi-los sem perceber que o “programa” está antigo – assim como um software de computador. A tomada de consciência sobre isso já é um primeiro passo para conseguir mudar e se abrir para novidades, mas vale contar com ajuda profissional para acelerar esse processo.

Fonte: Canal Executivo

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

5 passos básicos para cumprir metas na sua empresa

Especialistas afirmam que não é preciso dominar técnicas e ferramentas elaboradas para gerenciar os objetivos do seu negócio
Todo empreendimento precisa de metas para crescer. Entretanto, sem disciplina e planejamento, as chances das metas serem cumpridas pelo pequeno empresário diminuem bastante. “Essa situação faz com que o empresário tome decisões pontuais e que podem trazer prejuízos. Pois, uma decisão que não tem nenhum embasamento pode mudar por completo o rumo da empresa”, afirma Marcio Moreno, consultor do Sebrae-SP. 
Para Aloisio Bueno Buoro, professor de estratégia do Insper, o empreendedor não pode realizar somente as tarefas que gosta. Por isso, a disciplina é imprescindível para a evolução do negócio, seja uma pequena empresa ou startup
“Sem disciplina financeira, por exemplo, ele não vai conseguir atingir os seus objetivos”, completa Bento Costa, coordenador do CBA Gestão de Negócios do Ibmec/DF. Veja outras recomendações dos especialistas.
1. Coloque tudo no papel
A principal vantagem de anotar todas as metas da empresa é que isso ajudará no acompanhamento do processo. “Uma vez que você estabelece um plano, uma meta ou uma previsão de gasto, isso já é uma ferramenta que ajuda a gerenciar”, afirma Buoro. “É importante anotar, pois aquilo que fica na ideia, dificilmente se concretiza”, afirma Moreno.
2. Alinhe-se com a equipe
Desenvolvimento de clientes, aumento nas vendas, melhoria na qualidade do atendimento são algumas metas que demandam um acordo entre o empresário e os funcionários. Para Buoro, o acordo garante que todos da empresa participem do processo e ajudem a atingir o objetivo.
3. Estabeleça critérios
É importante que o empreendedor separe um tempo para definir como uma meta deve ser cumprida. “Definir quem vai executar, quanto vai custar e quem será o responsável para acompanhar. Todas as etapas da execução devem ser definidas”, afirma Moreno.
Dessa maneira, fica mais fácil informar os funcionários ou sócios de como as tarefas devem ser feitas. 
4. Faça um cronograma
Não é preciso dominar técnicas de ferramentas elaboradas para elaborar um cronograma para gerenciar as metas do seu negócio. De acordo com os especialistas, planilhas, quadros, papeis, tudo é válido. "Tenha um controle que seja adequado com o seu trabalho", recomenda Buoro.
“Quando você tem um cronograma, mesmo que tenha alterações é possível seguir o planejamento. Fica um pouco mais claro, pois quando fica tudo dentro da cabeça do empresário, a equipe não sabe qual é o objetivo e fica até difícil de auxiliar”, explica Moreno.
5. Tenha as finanças alinhadas
Para que um empreendedor possa crescer e investir no negócio, os controles financeiros precisam estar em ordem. Separar as contas pessoais das empresariais é o primeiro passo. Para Costa, com a empresa organizada, o empresário consegue prever melhor os ganhos, lidar melhor com os altos e baixos do mercado e cumprir as metas estabelecidas.
Fonte: Revista PME

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Como lidar com familiares ou amigos que trabalham na empresa

É muito comum que o empreendedor empregue parentes e amigos em sua empresa já que há vantagens em trabalhar com pessoas que, além de confiáveis, dificilmente geram problemas trabalhistas. Os problemas, entretanto, acontecem quando o excesso de intimidade começa a afetar o bom andamento do dia a dia.
Algumas dessas pessoas podem dar maus exemplos ao chegarem atrasadas, trabalharem pouco ou abusarem do poder. Seguem cinco dicas para trabalhar melhor com parentes e amigos.
1. Estipule regras claras
Todos os funcionários devem ter horários bem definidos e atribuições claras, independente do parentesco. Se sua esposa ou filhos não podem trabalhar o dia todo, estabeleça um horário fixo com meio expediente, assim como cargos específicos. Se um amigo é o responsável pela área comercial, não poderá interferir, sem sua a sua aprovação, no setor de compras, por exemplo.

2. Valorize o mérito
A melhor forma de estimular qualquer profissional a crescer e se superar é premiar os melhores. Dê aumentos de salários, folgas extras, treinamentos especiais ou um cargo de chefia aos mais competentes e dedicados. Muitas vezes, os parentes reclamam desse critério, mas, se ele for justo todos, inclusive eles, se esforçarão mais.

3. Não misture trabalho com lazer
O ideal é que, encerrado o expediente, não se discuta sobre a empresa à noite ou nos finais de semana. Usar as horas de descanso para falar de trabalho, além de cansativo, desgasta e tende a piorar a relação entre você e seus familiares.

4. Afaste os incompetentes
Não tolere pessoas tecnicamente desqualificadas ou com atitudes ruins em sua empresa, independente da amizade ou parentesco. Manter pessoas incompetentes, além de produzir resultados ruins, destrói a autoridade moral de qualquer gestor. 

5. Invista em treinamentos
O melhor investimento que se pode fazer, principalmente nas pessoas que amamos, é aquele em que os recursos são aplicados em educação e treinamento. Pessoas bem qualificadas costumam retornar, muitas vezes, mais o valor gasto em treinamentos. 

Fonte: Revista Exame, por Eduardo Ferraz

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Conheça os sete profissionais mais desejados pelas empresas

Ser estratégico, trazer resultado imediato, ter um ótimo networking e total domínio do cargo. Esse é o perfil do profissional que a maioria das empresas está à procura no mercado. De acordo com levantamento realizado em agosto deste ano pela Page Personnel, uma empresa de recrutamento especializado em profissionais técnicos e de suporte à gestão, há hoje sete cargos que estão entre os mais desejados pelos departamentos de RH das empresas.

“As companhias sonham com esse tipo de profissional porque hoje ele está em falta. É o tipo de pessoa que as empresas precisam para chegar e trazer resultado imediato, cuidar diretamente do dia a dia dos negócios, não ficar muito tempo em treinamento, enfim, aquele executivo que põe a engrenagem pra funcionar”, explica Roberto Picino, diretor da Page Personnel.

Conheça abaixo os sete cargos mais desejados pelas empresas:

1) Cargo: Executivo de Vendas Hunter Sênior

- Habilidades comportamentais e específicas: profissional que conheça muito bem o produto e segmento de atuação. Esse executivo precisa ter uma boa relação com as empresas para gerar bons negócios às companhias onde ele estiver atuando.

- Salário médio: R$ 7.000,00 + remuneração variável

- Domínio de idiomas: depende da necessidade da empresa que está contratando.
- Formação e cursos de especialização requisitados: em vendas técnicas, onde produtos ou serviços mais complexos e consultivos são comercializados, pede-se formação técnica correlacionada com o segmento de atuação. Exemplo: venda de equipamentos e maquinas - formação em engenharia de produção ou automação / venda de insumos químicos para a indústria de alimentos - formação em engenharia química. Em mercados menos técnicos, como serviços corporativos e internet, o curso de formação é aberto. Na maioria das vezes não se pede MBA - isso costuma ocorrer com posições mais gerenciais em vendas.

- Plano de carreira: algumas vezes a empresa quer um profissional com potencial para crescer como gestor na empresa, atuando em cargos de gerência ou direção. Outras empresas buscam um profissional para crescer sempre em vendas (carreira em Y), sem equipe, acumular conhecimento e gerar mais negócios.

2) Cargo: Analista de Pricing (mercado de Bens de Consumo)

Habilidades específicas: espera-se que esse profissional seja muito analítico, tenha ótima familiaridade com números e saiba fazer modelos econômicos que demonstrem melhor rentabilidade de produtos no mercado de bens de consumo, boa margem na venda para varejistas e controle de preço na ponta (ponto de vendas).

Ele deve saber precificar produtos não apenas com as ferramentas de apoio (como softwares que as empresas compram), mas manualmente, por meio de ferramentas como Access e Excel.
Habilidades comportamentais: esse profissional deve ser proativo, não esperar demandas. Em muitos momentos os gestores desse profissional não são familiarizados com precificação. Ter traquejo e negociação são competências bem valorizadas. É uma área de muita exposição - esse profissional tem de responder a diretores e outros gestores, além de conversar com outras áreas para definir estratégias e atividades.

Salário médio: R$ 5.500,00

Domínio de idiomas: Algumas multinacionais exigem inglês, mas não é obrigatório.

Formação e cursos de especialização requisitados: Graduação em Economia, Administração, Engenharia, Estatística. Pós-graduação é um diferencial.

Plano de carreira: Esse profissional pode ocupar um cargo de gerente de Revenue Management, coordenador / gerente de Pricing, supervisor Administrativo de Vendas.

3) Cargo: Analista de Custos

Habilidades específicas: espera-se para essa posição um profissional experiente e analítico, com conhecimentos em diversos formatos de apuração de Custos.

Habilidade comportamentais: esse profissional deve ser proativo, não esperar demandas de seus gestores e ter bom relacionamento interpessoal.

Salário médio: R$ 5.000,00

Domínio de idiomas: algumas multinacionais exigem inglês, que é cada vez mais importante para profissionais de nível sênior.

Formação e cursos de especialização requisitados: graduação em Economia, Administração, Engenharia, Ciências Contábeis. Pós-graduação é um diferencial.

Plano de carreira: esse profissional pode ocupar um cargo de gerente de Custos ou seguir sua carreia nas áreas de Contabilidade e Controladoria.

4) Cargo: coordenador de Universidade Corporativa

Habilidades específicas: espera-se para essa posição um profissional com sólida experiência em treinamento, conhecimento das ferramentas de avaliação de desempenho e ter visão de negócios.

Habilidades comportamentais: ser proativo, ter visão estratégica e ser analítico para desenhar os processos e fluxos do programa. É imprescindível que esse profissional coloque a “mão na massa”, pois muitas vezes será responsável por aplicar todo o processo. Deve ter bom relacionamento interpessoal e saber transitar em diferentes áreas e perfis.

Salário médio: R$ 7.000,00

Domínio de quais idiomas: algumas multinacionais exigem inglês.

Formação e cursos de especialização requisitados: graduado em Psicologia, Administração de Empresas, Recursos Humanos. Pós-graduação é um diferencial.

Plano de carreira: esse profissional pode ocupar um cargo de gerência em Treinamento ou seguir para área de DHO.

5) Cargo: Especialista de Projetos

Habilidades específicas: o profissional de projetos tem que ser alguém acostumado a multitarefas. Ele terá que ter habilidade para lidar com prazos, números, pessoas, cálculos técnicos, processos, metodologia, qualidade, entre outras coisas que um projeto exige.

O profissional ideal tem formação em Engenharia, muitas vezes com passagem por alguma consultoria. Domina ferramentas como MSproject e Excel. Um grande diferencial é dominar a metodologia PMI, preferencialmente com certificação PMP.

Habilidades comportamentais: é um profissional muito dinâmico, acostumado a trabalhar por muitas horas para entregar algum projeto com prazo apertado. Em algumas ocasiões exige-se que esse profissional seja centralizador e controlador para garantir o cumprimento de KPI's definidos. Uma ótima comunicação fará a diferença na hora de conseguir o apoio de todos os envolvidos no projeto. Analítico e detalhista, ele dominará ferramentas para que tudo esteja sob controle.

Salário médio: R$ 7.500,00

Domínio de idiomas: algumas multinacionais exigem inglês, mas não é mandatório.
Formação e cursos de especialização requisitados: graduação em Engenharia na maioria dos casos, com uma pós em gestão de projetos. Certificação pelo PMP (PMI, PMO) será um grande diferencial.

Plano de carreira: O caminho é vasto. Ele pode se tornar um gerente de Projetos, mas pode ser alocado em outras áreas da empresa, pois terá domínio de diversas competências, podendo assumir bons cargos de direção.

6) Cargo: Analista sênior / Especialista de Supply Chain

Habilidades comportamentais e específicas: perfil estratégico e proativo. Habilidade em integrar, analisar, planejar e viabilizar soluções e melhorias integradas na cadeia. Conhecimento e passagem por pelo menos três áreas que compõem a gerência de Supply Chain.

Salário médio: R$ 7.000,00

Domínio de idiomas: Inglês fluente

Formação e cursos de especialização requisitados: graduado em Administração, Engenharia ou áreas correlatas. Pede-se MBA ou cursos específicos nas áreas de Logística / Suplpy Chain.

Plano de carreira: esse profissional pode ocupar a gerência de Suplpy Chain ou de alguma área vinculada como Compras, Logística e Planning.

7) Cargo: Arquiteto de Sistemas

Habilidades específicas: espera-se para esta posição um profissional com sólida experiência em Arquitetura de Sistemas. Em paralelo, que conheça muito bem lógica de programação, banco de dados/modelagem, metodologias e capacidade de gerir projetos.

Habilidades comportamentais: é importante que o profissional tenha um bom relacionamento interpessoal, que consiga transitar entre diferentes perfis de profissionais. Boa comunicação também é importante. Proatividade para conseguir trazer novas soluções, melhorias e antecipar qualquer tipo de problema.

Salário médio: R$ 7.500,00

Domínio de idiomas: importante ter inglês fluente para alguns projetos internacionais e contato com a matriz de multinacionais.

Formação e cursos de especialização requisitados: graduado em faculdades de primeira linha no segmento de Tecnologia da Informação. Pós-graduação é um diferencial e, principalmente, cursos e certificações na área.

Plano de carreira: Esse profissional pode ocupar um cargo de Especialista ou de gerente de Projetos, tendo um viés mais técnico ou gerencial dentro da empresa.

Fonte: Canal Executivo